sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

CIn-Day do Convênio CIn/Motorola Ano 2015




Esta é a galeria que anima os meus dias durante todo o ano!!!

Celebrar é preciso!!!

sábado, 12 de maio de 2012



Acredito que a única palavra que pode definir e qualificar perfeitamente o ser Mãe é o substantivo Amor. Por amor às nossas crias fazemos os mais inexplicáveis sacríficios. Ao saber que temos um fruto divino em nosso ventre, a primeira coisa que pensamos é na proteção e bem estar dele. Então, nos tornamos seres um pouco mais responsáveis, passamos a comer mais frutas, legumes, evitamos frituras, doces e uma série de porcarias que costumávamos comer antes de tal fato. Abrimos mão de algumas coisas em nossa vida, adiamos projetos e algumas outras coisas realmente ficam para trás; reprogramamos o nosso futuro e prioridades. Então, nos tornamos um pouco de muitas coisas na vida: nutricionista, psicologa, professora, enfermeira, contadora de histórias, cantora(canções de ninar), artesã, cozinheira, heroína e ainda achamos que não é o suficiente! Ser mãe é muito mais do que uma decisão de fazer um filho, de colocar uma nova vida no planeta. Ser mãe é o compromisso eterno que adquirimos, é escolha e não obrigação que exige comprometimento. Compromisso de estar e ser presente na vida do filho, de educar, de prepará-lo para a vida, para o mundo. Compromisso de repassar valores e ensinamentos. Ensinar sobre Deus, respeito, dignidade, honestidade, enfim ser a seta que indica que na vida há vários caminhos e o caminho certo muitas vezes pode ser doloroso e mais difícil, em contrapartida, lá na frente olharemos para trás e veremos o quão valeu a pena escolher fazer a coisa certa. Ser mãe é missão de vida, é presente de Deus, é qualidade excelsa, é doação de si mesma para que um novo ser tenha vida e seja feliz! E só o amor que sentimos ao nos tornarmos mãe justifica o paradoxo do sacrifício. O amor modifica a gente, faz nos enxergar que além de nós existe um ser pequenino e indefeso que necessita de nossos cuidados, carinho, atenção e presença. Isso nos faz menos egocêntricos e nos leva a refletir mais sobre nosso papel neste mundo. Ser mãe é ser amor. É viver a cumplicidade e cooparticipação do milagre do existir, o milagre da criação, o mais sublime dom dado por Deus: A vida! 

A todas as mulheres que aceitaram o compromisso de ser Mãe.

Feliz Dia das Mães!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Por que Cecília?...


Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa. Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo...A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea.

Paulo Rónai(crítico)

sábado, 6 de novembro de 2010

Calem a boca, nordestinos!

Por José Barbosa Junior


A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

Fonte: http://www.crerepensar.com.br/index.php?

sábado, 18 de setembro de 2010

Era da generosidade e da criatividade coletiva

Como escreveu Manuel Bandeira “Assim eu quereria meu último poema terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais”. Simples assim, surgiu o renascimento da inovação digital. A revolução foi silenciosa, as forças seculares acreditavam que a web era apenas uma brincadeira de jovens petulantes!
Os céticos duvidam que entramos na ”Era da criatividade e generosidade e global”. A consciência coletiva aparece. O pensador Daniel Pink afirma em seu livro “Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us” que até o século XX os trabalhadores só se sentiam estimulados pelos ganhos financeiros. E no século XXI as pessoas fazem coisas para se sentirem inseridos no mundo, para ganhar sua satisfação, alimentados por recompensas externas, pela intrínseca motivação, a alegria de fazer algo em benefício do outro.
Lembra do mantra digital “Você é o que você compartilha?” Estudos recentes da Universidade Kings College London, provou que a internet não revolucionou apenas nossa forma de viver e se relacionar. Revolucionou nosso cérebro – quando você está na web e tem o sentimento de fazer a coisa certa, fazer coisas interessantes, engajar-se a uma causa ou contribuir para o mundo. Afeta seu cérebro e uma parte do seu nercotex e você fica feliz como praticar esporte ou fazer amor. Percebeu porque estes danados ficam tanto tempo conectados e compartilhando?
Clay Shirky, em seu livro Cognitivo Excedente - afirma que as pessoas estão trocando seu tempo livre, onde assistiam TV estatelado no sofá por conectar-se às redes sociais! Clay questiona porque as pessoas gastam seu tempo editando a Wikipedia - todos os artigos, edições e discussões sobre os artigos e edições representam cerca de 100 milhões de horas de trabalho humano. O que as motiva?
Havia muito tempo livre no mundo industrializado versus falta de tempo em um mundo conectado. Alguém que nasceu em 1960 já assistiu algo como 50 mil horas de televisão, e já passou mais de cinco anos e meio de vida na frente da telinha.
Existe na humanidade um excedente cognitivo = A sociedade conectada desligando a TV e produzindo conteúdo significa um trilhão de horas por ano de desenvolvimento do software da sabedoria das multidões. Um novo recurso! Hoje no mundo 0 Tempo = bem social coletivo. Trocar a TV por postar em blogs, wikis e Twitter. Ensinando o outro, aprendendo com o outro. Sai a televisão, uma atividade solitária e entra as conexões sociais – contribuir, compartilhar etc. Shirky disse: “Quando alguém compra uma televisão, o número de consumidores sobe para um, mas o número de produtores permanece o mesmo.”
Quando alguém compra um computador ou telefone celular, o número de consumidores e produtores aumenta um. Isso permite ao cidadão, ao invés de deixar seu tempo livre escoar em frente da televisão, produzir vídeos divertidos, engajar-se em webcidadania, enfim vale tudo!
Pink disse que ao contrário do que pensávamos que nossas motivações estava em dois pilares, o das necessidades biológicas (beber, comer, se aquecer e satisfazer desejos biológicos) e o segundo pilar de responder a recompensas e punições, temos um terceiro pilar. A ciência provou que a motivação intríseca pode ser ainda mais poderosa: “Isso é o que está por trás das pessoas que organizam sites de carona, usam telefones celulares para informar sobre as catástrofes naturais ou agitação política. Eles são motivados por algo que não seja dinheiro.”
Até o século passado, o mundo foi orientado ao hiperconsumo e a passividade. No século XXI reinventamos a co-criação e o compartilhar. Algo que ficou latente nos últimos séculos industrializados.
Somente com este novo comportamento da humanidade, poderia nascer comunidades de software livre, de vizinhos online, de protetores de animais, de produtores de documentários. Pense na criação do Twitter, um amigo vira para o outro e diz:
- “Vamos fazer um microblogging gratuito de até 140 caracteres?”
O amigo responde:
- “Otimo, vamos começar agora”.
E nem pensaram em um plano de negócios ou modelo de pagamento Percebeu um mundo novo? Percebeu o choque dos séculos? Porém, empresas e governos, perceberam os diácomos da tempestade digital e estão dispostos a fazer a nossa amada internet funcionar de uma maneira diferente. Para no final promover interesses políticos e comerciais falidos! Muitos poderes que não cabem em uma era do conhecimento coletivo!
A Revista The Economist estampou em sua capa “Os novos muros da web – Suas normas abertas, que derreteu as fronteiras existentes entre academia, empresas e redes de consumo está em perigo de perder sua universalidade.” Essa tal de “neutralidade da rede”, que nasceu com a internet e deu-lhe o caráter aberto e democrático que teve até agora.
Por ironias da deusa das casualidades, o primeiro grande ataque foi de Paris – o berço da Revolução Francesa, que ensinou a civilização ocidental os conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O enfadonho Presidente Sarkozy levantou as barricadas em seu Quartier Latin, prendendo jovens que abaixavam música na internet, por meio da lei “Création et internet”, ou Lei Sarkozy, em resumo (censura sem a participação do Judiciário, o que representa uma clara violação ao direito à privacidade e à presunção de inocência) Veja aqui.
A The Economist desvendou “A Grande muralha digital Chinesa, o firewall estatal que já impõe um controlo rigoroso dos links de internet com o resto do mundo, monitorando o tráfego e fazendo muitos sites ou serviços indisponíveis. Há também, países que não toleram a democracia das ideias como Irã, Cuba, Arábia Saudita e Vietnã, embarcaram em seus muros de Berlim da era digital.”
O ativista digital e músico Damian Kulash escreveu para o The Washington post: “Passei uma década trabalhando com a indústria fonográfica, um setor em que as grandes excluem todo o resto. Criatividade e inovação ficam muito atrás do dinheiro em importância e todos perdem, até as grandes. Elas se isolaram da mudança por tanto tempo que cavaram seu túmulo. O sucesso é mais frequentemente comprado que conquistado.
A internet é o mercado mais puro para ideias que o mundo jamais viu, e o poder espantoso desse campo de jogo nivelado revolucionou tudo. Na internet, quando envio meus uns e zeros para algum lugar, eles não deveriam ter de esperar na fila atrás dos uns e zeros de pessoas ou corporações abonadas. Esse é o modo como a internet foi planejada, e é fundamental para um conceito chamado “neutralidade da rede”, que garante que os provedores de serviços de internet não podem escolher favoritos.”
Há alguns anos Lawrence Lessig e Robert McChesney, especialistas das universidades de Stanford e Illinois, disseram que se o fim da neutralidade acontecer, “a internet começará a ficar parecida com a televisão a cabo, onde meia dúzia de grandes empresas controlarão o acesso ao conteúdo e sua distribuição, decidindo o que você vai ver e quanto vai pagar por isso.”
Da série a série, poder absoluto corrompe de Maquiavel – Vinton Cerf, pioneiro em tecnologias da informação, considerado por muitos “o pai da internet” que foi o grande orador da manutenção da neutralidade da rede, declarou a todos os ventos em alto e bom som: “As gigantes de telecom querem nos impor um modelo do século 19 no mundo do século 21″, comparando a internet pedagiada às práticas monopolistas que marcaram há 150 anos a construção das redes de telégrafos – a primeira malha global de comunicação rápida que o mundo conheceu.
Com sadismo a deusa das casualidades,fez o Google esquecer seu mantra “Não seja malvado” e Vinton Cerf seu vice-presidente, provavelmente pediu para esquecerem o que ele escreveu – A gigante de busca embasbacou o mundo com sua sórdida manobra para criar pistas exclusivas na internet com a Verizon e colocar em xeque o modelo atual de neutralidade na rede. Justamente “O Google que começou numa garagem e se tornou um líder industrial por ter grandes ideias e não montanhas de dinheiro”. Mas, agora que a internet já existe a tempo suficiente para ter desenvolvido seus próprios gigantes, precisamos garantir que eles não arruínem o que é grande na tecnologia que os produziu.” Profetizou Kulash.
Aprovar o acordo Google-Verizon, ou atitudes de países que não admiram a democracia “Seria como ter uma legislação sobre direitos civis que tratasse da ocupação de assentos em ônibus, mas excetuasse escolas, locais de trabalho e cabines de votação.” Como disse a voz inteligente de Damian Kulash. Emocionante o parágrafo final da The Economist “Este jornal sempre defendeu o livre comércio, mercados abertos e a concorrência vigorosa no mundo físico. Os mesmos princípios devem ser aplicados na internet também.”
Você pode se engajar e ajudar a eleger a Internet como Nobel da Paz em 2010, se engajar no projeto savetheinternet.com. Somos ou não somos, tech-anarquistas graças a Deus? Nestes anos, em vez de atirarmos pedras como na revolução estudantil de 1968, vamos usar nossos mouses e deletar velhas formas de um mundo que naufragou. Precisamos de homens magnanimous em tempos de revoluções. Precisamos de homens que enxergaram o futuro. Precisamos de sonhadores, utópicos, semeadores do bem. Precisamos de pessoas que acreditam que a evolução da terra se dará pela consciência coletiva. Precisamos de pessoas que criem redes sociais de justiça, leis morais, arquitetura, tecnologia e educação.
Precisamos de contadores de histórias como os avós de José Saramago. - “Gente que tinha pena de ir-se da vida só porque o mundo era bonito, gente, e este foi o meu avô Jerônimo, pastor e contador de histórias, que, ao pressentir que a morte o vinha buscar, foi despedir-se das árvores do seu quintal, uma por uma, abraçando-se a elas e chorando porque sabia que não as tornaria a ver”.
Contamos com você, camarada! Boa viagem.E não esqueça da bussola digital. Não use velhos mapas, para descobrir novas terras! A e-revolução não é toda história, mas é uma grande história onde não podemos usar velhos mapas para descobrir novas terras!
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*Gil Giardelli (Ceo da Gaia Creative, onde implementa ações de redes sociais e web colaborativa para empresas como BMW, Hospital Einstein, Mini Cooper, Grupo Cruzeiro do Sul entre outras. Professor de MBA e Pós graduação da ESPM – São Paulo e Brasília)
Inspirado em – “EUA começam a discutir o futuro da internet. Integra aqui e “Em uma conversa genial, para a revista Wired entre Pink e Clay sobre a humanidade 5.0 e no “Discurso de José Saramago na Academia Sueca (ao receber o Prêmio Nobel de Literatura)
Fonte: HSM Online - 17/09/2010

Texto retirado do blog:

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"Há três caminhos para o sucesso: ensinar o que sabe, praticar o que ensina e perguntar o que se ignora." Mário Cortella - filósofo.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Definição de NETWORKING




Existem cinco estágios em uma carreira.
O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.
No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha... Por exemplo, "José" de contas a pagar.
No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. José da Usina tal.
No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: José, Gerente da Usina tal.
Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o José passam a se referir a ele como 'o meu amigo José, Gerente da usina tal'.
Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, em 'amigo profissional'.
Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional:
Amigos que são amigos trocam sentimentos.
Amigos profissionais trocam cartões de visita.
Uma amizade dura para sempre.
Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.
Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores. Amigos de verdade estão no coração.
Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais.
É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra.
Amigos profissionais são necessários. Amigos de verdade, indispensáveis.
Imagine você um dia descobrir que tinha bem mais amigos do seu cargo do que da sua pessoa!
Algum dia (e esse dia chega rápido), os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.
Por isso preservem as amizades verdadeiras porque os amigos da tua posição desaparecerão, os amigos da sua pessoa permanecerão do teu lado.
“No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se...”

Max Gehringer

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Buzz Marketing...

A ideia é dar notoriedade a um produto ou marca, sem gastar rios de dinheiro em publicidade de massa. O veículo de divulgação do produto ou marca são as pessoas.
"José Eduardo Costa"

terça-feira, 20 de julho de 2010

Hoje é Dia do Amigo...


BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

Machado de Assis
(O maior nome da literatura brasileira e um dos mais influentes escritores e romancistas da literatura mundial)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Uma breve reflexão...

Há quem viva dependendo e esperando pela sorte na vida. Desde muito cedo aprendi que esperar tão somente pela sorte é típico de pessoas sem objetivos. Tudo que acontece em nossa vida, é reflexo de sementes plantadas outrora. O Universo é uma grande teia, a sociedade vive em rede e tudo se conecta. Seja no âmbito material, psicológico ou espiritual. Por isso, não se deve brincar com o tempo, ele urge. O que muitos chamam de sorte, simplesmente chamo de TEMPO CERTO. Há um excerto na Bíblia que expressa a existência de Um tempo para cada coisa debaixo dos céus e é justamente em cada momento que passamos que devemos acreditar e esperar a chegada do TEMPO CERTO na nossa vida. Como diz o grande poeta-compositor Renato Manfredini Júnior," Nosso dia vai chegar, teremos nossa vez".Seja no âmbito profissional, social, amoroso, espiritual e tantos outros, devemos sempre acreditar que NOSSO DIA VAI CHEGAR! E as dificuldades sempre vêm para temperar e dar sabor à esta caminhada chamada VIDA.
Portanto, acredite sempre em você e na sua capacidade criadora de recomeçar e recriar dia a dia o seu destino. Gratidão é o que devemos a Deus pelo presente mais suplime que Ele nós dá: A VIDA.


Lídia Valões
Recife, 07/07/2010 - 00:10